Em 2014, Dom de Oliveira pari o disco Pequena Odisseia Mística. São 10 canções autorais que, antes, nasceram poesia. Um disco que busca na alegria, na melancolia e nas lembranças de viagens de Dom pelo Brasil, compor uma atmosfera crítico-nostálgica cheia de nuances jazzísticas.

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Crédito Capa: Dom de Oliveira

Crédito Capa: Dom de Oliveira

PEQUENA ODISSEIA MÍSTICA

Em janeiro de 2014, após quase 12 meses de trabalho, Dom de Oliveira lança o Pequena Odisseia Mística, seu primeiro disco solo, que nasce como complementação e aprofundamento do compacto Mercado das Flores, lançado em 2012. O nome do disco é uma tentativa de nortear os pensamentos, inspirações e motivações que culminaram em sua estreia. Literalmente, foi preciso viver uma pequena odisseia mística. Um período de mais ou menos 10 anos maturando a vida e as ideias, com muitas viagens mochileiras pelo país, muitas pessoas e amigos que chegaram, partiram e ficaram; alguns grandes amores e suas correspondentes decepções; várias e várias alegrias singelas, cotidianas e contemplações à natureza; muito amor à música e à poesia. Todos estes aspectos – e muitos outros – foram motes primordiais deste disco. Condições poéticas e espirituais fundamentais para que todas as letras nascessem poesia. Há música ora para dançar, ora poética e contemplativa, ora divertida. É plural como o Brasil assim o é. Nas gravações, a formação teve como base primordial o contra-baixo, guitarra/violão nylon e bateria, formando um power trio, que é seguido pela voz/violão nylon base (Dom de Oliveira) e também pelo sax, trombone e trompete, formando o naipe clássico de metais em alguma faixas. A decisão de não incluir outros instrumentos como percussão, violino ou teclado, por exemplo, valorizando o power trio, é intencional. Esta iniciativa busca trazer esta tríade instrumental “para frente” do disco, junto à voz, cantada em tons mais baixos. A base em violão dá mais sustentação e o naipe de metais vem para enriquecer melódica e, principalmente, harmonicamente os arranjos. A sonoridade é essencialmente brasileira, poética, em muitos aspectos, peculiar. Mas é, principalmente, centrada na busca pela originalidade, no fazer diferente. A execução do instrumental está aliada à técnica apurada de todos os músicos participantes e suas emoções individuais na interpretação. Soa sofisticada, mas sem deixar de ser, reconhecidamente, popular.