Sobre ⁀⊙෴☉⁀

Amora da Pluma 1º

Discos lançados em 2014 e que você deveria já ter conhecido. Apanhado feito pelo site Jardim da MPB. O disco Pequena Odisseia Mística, de Dom de Oliveira, foi lembrado por lá.

http://www.jardimdampb.com.br/discos-lancados-em-2014-que-voce-ja-deveria-ter-conhecido

Nota

Explicando FAIXA-A-FAIXA – Pequena Odisseia Mística

Silêncio! Memórias | 08/10

“Gostaríamos que Sampa não maltratasse muito… Fosse apenas de uma rude docilidade. Pois de coração leve e a alma cantando sonharemos”. (Dom)

A cidade de São Paulo se torna oficialmente a musa primeira, principal e mais influente de minhas composições. Esta é, ao menos, a impressão que tive ao lembrar que hoje eu tenho três canções dedicadas ou diretamente influenciadas pela cidade. Não há como passar incólume. Sampa marca a ferro, fogo e amor o sangue de quem nela vive, mora ou só está de passagem. Ela marca, tanto para o lado bom – que são muitos – quanto para o lado mau – que também são muitos. Em mim percebo que os lados ruins marcam, estão nas três canções estes aspectos. Mas a parte boa, a parte terna, bem influente, também. São Paulo é um grande aprendizado sentimental.

A canção em análise hoje, Silêncio! Memórias, não cita o nome da cidade, mas agora está claro onde se passa. Confesso que SP me dá mesmo um “sentimento de maré cidade acima”. O grito de silêncio que é pedido incessantemente, como um urro de socorro, de basta, é alto, mas nunca atendido. A canção, pelo contrário, só aumenta a intensidade desta tensão, chegando ao caos totalmente harmonizado perto do final da primeira e segunda partes, com a bateria, baixo e guitarra gritando em blocos, em viradas, em solos. Fala-se da esperança e pedido para que a cidade soe como a pradaria, o campo, a floresta que já foi um dia. Cheia de silêncio e sons da natureza. O fim do barulho dos carros, ônibus e caminhões e de uma multidão totalmente alheia à presença ao lado é, indefinidamente, uma utopia. Outra possibilidade e desejo era que SP virasse uma cidade pequena de interior, por alguns instantes. Que olhar o céu, ver as estrelas e dar uma boa noite aos transeuntes da rua fosse possível. Que atravessar a rua e dar de encontro com a zona rural fosse corriqueiro. São alguns dos desejos em meio ao movimento incessante.

Um outro lado. Há um detalhe forte, claro e vivo. A cidade, mesmo em caos, fazia sentido – ou faz – para quem nela encontrou alguém para chamar de bem, de carinho, de amor. No centro da praça da Sé faz muito sentido estar em São Paulo, se é nessa cidade que mora a sua parceira/companheira/bem/amor/irmã de sentimento. Faz sentido, a cidade pulsa. Sim, faz. Na canção, o que o eu lírico da poesia traz e deixa muito claro é: a saudade desses dias em que uma mulher querida fez a megalópole fazer todo o sentido. É a falta, a busca, os recordos cheios de carinho dessa pessoa que voga a vida. Mas já não há mulher alguma, somente o concreto e a sala vazia. Ê, vida amargurada!

Resolvi cantar sozinho a canção, no sentido de não haver vozes de fundo, para realçar esta sensação de solidão emanada. É uma linha melódico-vocal solitária, como é a poesia. A guitarra de Igor Seiji é bem melódica, marcada e audível. Totalmente fora do que se convenciona fazer em um “forró” – entre aspas, pois a música foi composta soando involuntariamente como um. Uma das buscas foi desconstruir ritmicamente a canção. Deixá-la forró no meu acompanhamento de violão, mas que os outros instrumentos fizessem o trabalho total de descaracterização. Foi bem interessante ver a música se distanciando e nascendo outra, totalmente diferente. Conseguimos. O resultado foi algo que não sabemos ritmicamente o que é. Fazer isso foi bem interessante. Era o resultado que eu queria. O baixo do Vinícius Nicoletti está bem presente e sola cheios de evidencia em várias partes. A bateria de Marcelo Bucater desemboca em viradas ao meio e final. Tudo está pensado e no lugar.

Silêncio! Memórias é a história de uma canção solitária e amorosa. Cheia de mistérios e desentendimentos com a solidão e ruídos de uma das maiores metrópoles do mundo, marcando todas as suas possibilidades de desconstrução rítmica.

https://soundcloud.com/domdeoliveira/silencio-memorias-1

Nota

Explicando FAIXA-A-FAIXA – Pequena Odisseia Mística

Rimeliques | 07/10

“Uma homenagem a São Luiz do Paraitinga, a todas as Carolinas e poetisas do Brasil, que fazem o mundo não ter a cor cinza indiferente da não percepção sensível do cotidiano.”

O que danado significa Rimeliques? É um neologismo, uma brincadeira com o nome limerique, que é uma formato de se expressar em poesia, assim como é o soneto, haicai, tercetos, etc. O limerique tem, geralmente, uma natureza humorística, em sua maioria das vezes, obscena. Por isso o trocadilho que fiz, pois especificamente esta letra nada tem de obsceno. O limerique tem um esquema rímico interessante e foi o que usei, de rimas 11221. Ou seja, cinco frases: as duas primeiras rimam entre si e com a quinta. A terceira e quarta rimam entre si. Enfim…

Rimeliques é a história de uma garota que vê o céu como algo tangível, próximo de si, possível de ser sonhado. Uma história que vai de encontro ao viés judaico-cristão que transforma o céu como o paraíso impossível na terra, feito somente para os anjos, puros, almas do além. A Carolina nunca viu o céu assim, ela o trazia para si, era seu também e aqui na terra. O céu era aqui pois a sua vida era aqui, agora, já. Viver é para agora. O bem viver necessário para se ter liberdade. A Carolina, nome místico, poderia ser você, ser a Camila, a Janaína, a Clara, a Ananda, ser qualquer uma querida, mas cheia de bem viver e sapiência. Saber viver é perceber as nuances positivas da vida, inclusive aquelas presentes nos momentos aparentemente não tão bons. Viver é aprender e melhorar.
Para coroar a história, Carolina, a garota da história, era poetisa. Possuía sensibilidade para perceber fortemente a contracorrente positiva do cotidiano, que passa despercebida pela maioria ao trabalho, aos problemas, às contas, aos ruídos da cidade… Sabemos que a poetisa, o poeta, é uma antena das percepções, da sensibilidade. É preciso ter sentimento à flora para perceber, escrever e transpassar ao mundo o que é desapercebido dele.

Outra coisa. Rimeliques é uma marchinha. Sim, uma simples marchinha que quisemos trabalhar a metaleira toda, exaustivamente, linha melódica por linha melódica. Sax, trombone e trompete foram transformando-se em algo só, numa harmonia complexa, só que soando aparentemente simples em seu conjunto, como uma marchinha deveria ser. Ouvindo com cuidado, percebe-se que são harmonias dissonantes as dos metais, junto à guitarra e baixo. Cada nota acaba dando sentido ao conjunto da obra somente se estiverem ali, juntas e no momento exato. Uma nota fora e zaz, metais desafinados. A ideia das linhas melódicas de ataque dos metais foram minhas e de Igor Seiji. Toda a harmonização e complementos melódicos foram de Igor, que ficou bem uns dois meses trabalhando exaustivamente nisto. Vi em sua pasta uns dez rascunhos de arranjos na partitura. A bateria incrível de Marcelo Bucater, impecável como sempre. O baixo do Vinícius Nicoletti idem.

Umas das coisas que mais agradou em compor Rimeliques foi contribuir ao rol das composições carnavalescas brasileiras. Percebo poucos compositores atuais se dedicam a elevar o carnaval e suas tradições. Humildemente foi o que desejei nisto. A intenção sempre foi bem contribuir para a música brasileira. Com humildade.

https://soundcloud.com/domdeoliveira/rimeliques-1

Nota

Explicando FAIXA-A-FAIXA – Pequena Odisseia Mística

Samba da Canastra | 06/10

Samba, samba, samba… nasceu um samba da cabeça, que tem muito de jazz (não o ritmo – aliás, jazz não seria um ritmo, mas uma forma de se pensar e fazer música, acredito que seja muito mais complexo o assunto. Para outra hora…), tem muito de Brasil, mas feito de bateria, baixo, violão e guitarra. Nasceu de um estalo, de fragmentos de poesia encontrados na memória e no meu blog A Muiraquitã. Lembro que o texto foi escrito logo após chegar da Serra da Canastra, Minas Gerais. Lá nasce o rio São Francisco, símbolo fluvial nacional. O maior rio genuinamente brasileiro, que leva água, vida e mais possibilidades ao sertão do Brasil. O velho Chico nasce forte na Canastra, sua primeira cachoeira é de uma força e grandeza impressionantes. Cai lá de cima, quase do topo da serra, direto ao sopé. O Chico já vem ao mundo envolto em energia descomunal. O Parque da Serra da Canastra é bem cuidado, vigiado. Preserva a história e os recursos hídricos dos mais preciosos e representativos do país. No entanto, é uma pena, triste e lamentável que já na primeira cidade que o rio passa, Vargem Bonita, ele já começa a ser poluído. Assim começa a história do descaso do país com seus cursos d’água. Pensemos na cidade de São Paulo, por exemplo, que tem dois grandes rios passando por suas áreas e deles não podem usufruir. Muito inteligente (sic). A canção traz isso também, revela nas entrelinhas que o rio clama por socorro, não por este assunto estar na letra em si, mas pelo fato de que para amar, gostar, ter carinho por um rio faz-se mister cuidá-lo e tê-lo em perfeita saúde e estado. Rio, meu rio São Francisco, tantos dependem de ti, poucos os que cuidam. Como entender tamanha discrepância?

O Samba da Canastra foi arranjado primeiramente pela bateria do Marcelo Bucater, sem ensaios anteriores, assim como nas outras faixas. Eu ainda acredito que isto trouxe uma observação maior aos detalhes de execução do instrumental. Percebíamos e opinávamos nos detalhes. Tudo saiu dentro do que gostávamos. O baixo do Vinícius Nicoletti também, seus arranjos foram criados conforme a execução da bateria, em seus detalhes. A guitarra do Igor Seiji veio pronta, todo o arranjo. A voz e o violão base é meu. As vozes de fundo também são minhas.

E as histórias e águas da Canastra se alastraram pelo Brasil, passando pelo rio, parando nas mãos e seios do mar, nos mares de Iemanjá.

Ouça aqui o Samba da Canastra: https://soundcloud.com/domdeoliveira/samba-da-canastra-1

Nota

Explicando FAIXA-A-FAIXA – Pequena Odisseia Mística

Fechando os Olhos | 05/10

A música Fechando os Olhos é daquelas que bateram, veio do nada, ou do tudo inconsciente. Fala de alguma Carol perdida, mas serve para as Claras, Joanas, Marias, Carlas perdidas no passado que nunca se viveu, que nunca nos veio, dos amores nunca vividos. Carol é morta, mas também nunca viveu. Está nos textos platônicos, das possibilidades, dos desejos, dos anseios e sonhos. É música que fala disso, de amor e desejo. De um ideal diferente das comédias românticas. É mais profundo, mais perto do ideal ultrarromântico, aquele de Álvares de Azevedo, Fagundes Varela, de Lord Byron. A moça é perfeita demais, o amor é lindo demais para vivê-lo. Penso que os ultrarromânticos não levavam em consideração que, mesmo achando-se impuros, pessimistas e incapazes de amar o “impossível”, já faziam algo colossal. Sonhar um amor assim, tão maior de si, tão maior que o mundo e querer vivê-lo, sonhar vivê-lo, é tarefa somente para corajosos, amantes, senhores de si. É preciso força para sonhar ter o impossível. O desejo de tê-lo está lá e é forte.

A Fechando os Olhos me remete aos vales e prados selvagens, muitos ainda virgens, que habitam os nossos sertões de Goiás, do Norte de Minas, de Tocantins e Maranhão. Eu imagino esta canção se passando naquelas montanhas de lá, naqueles vales de lá, sonhando sobre uma mulher nascida lá e de lá vivente. É música sertaneja, de certo modo. O início da faixa tem a presença do som desses ventos sertanejos, das brisas constantes das montanhas bucólicas em contato com a vegetação. É música para violões, primordialmente. Mas a bateria e o contrabaixo estão lá, assim como em todo o compacto. Eu escolhi o trio violão/guitarra, baixo e bateria como o mote principal de todos os arranjos do disco, de uma sonoridade que eu buscava e encontrei por acaso quando assumi que não incluiria outros instrumentos de base. E este trio fará parte de todo o disco. O instrumental impecável do trio é composto pelo violão de Igor Seiji, o baixo de Vinícius Nicoletti e bateria de Marcelo Bucater.

O arranjo de Fechando os Olhos nasceu com a minha composição finalizada. Fizemos uns ajustes, mas ela já estava pronta. O ajuste principal incluiu a introdução harmônica de dois violões, dica de nosso amigo Pietro, que estava presente em nossas reuniões iniciais para pensar os arranjos. Não ensaiamos as canções com banda nenhuma. O que foi muito interessante e, de certo modo, me deu a chance única de ter a total observação sobre como cada instrumento deveria soar. Cada detalhe na execução foi percebido. Gravei a guia em voz e violão, exatamente como havia composto a canção, incluí a introdução acima proposta e começamos a gravar a bateria e ali criar os arranjos, junto com o Marcelo. Foi assim com o baixo também, onde eu e o Vinícius propusemos muitas de suas nuances. O arranjo de violão veio pronto da mente do Igor. O solo de trombone foi uma ideia minha, muito bem criada e executada pelo Peterson Silva.

É isso, caros. Se você leu até aqui que tal ouvir a canção novamente? Está abaixo.

Um abraço.

https://soundcloud.com/domdeoliveira/fechando-os-olhos-1

Nota

Explicando FAIXA-A-FAIXA – Pequena Odisseia Mística
:: Amor o Mar | 04/10

Este canção está despida, nua, entregue. Mostrando seu corpo cheio de curvas, só que em harmonias e melodias. Amor o Mar tem letra em poesia e melodia vocal prontas. Tem arranjos de sopros, com sax, trompete e trombone. Havia todo um trabalho com muito mais músicos e produção envolvida. No entanto, a questão fundamental é: os arranjos do power trio, na minha opinião, ficaram tão incríveis, em especial os arranjos de guitarra do Igor Seiji, que decidi deixar bem claro e explícito somente os três instrumentos. A formação clássica de banda está nesta canção. Se é para rotular, digo que ficou um frevo-axé-jazz-carnavalesco-pós-tropicália-instrumental.

https://soundcloud.com/domdeoliveira/amor-o-mar-instrumental

Nota

Explicando FAXA-A-FAXA – Pequena Odisseia Mística

Sol Invicto | 02/10

A harmonia mais simples com a dinâmica mais complexa. Nasceu reta e foi se transformando no estúdio. A liberdade dada aos músicos foi: quebremos paradigmas ritmos. Começou pela bateria ora em rhythm and blues a la Hardcore, ora em jazz, ora roqueira, ora “quebrada”. Passando pelas linhas inconstantes, cheia de notas, envoltas em solos e improvisadas do contrabaixo. Seguindo a guitarra com harmonias dissonantes, linhas melódicas complexas, trabalhadas e pouco usuais na música popular, com liberdade até para um solo clássico roqueiro em pentatônicas. Indo por metais com ataques nervosos e também dissonantes. Chegando numa interpretação vocal chumbada! hahaha… Essa música se tornou uma Miscelânea musical e a ideia era, justamente, essa: provocar.

A letra é um atestado de amor ao estado da Bahia, mais especificamente a zona da mata, sua natureza tão diversificada e exuberante. Quanto calor, quanto sol, quanta água, que lindo mar. É, também, sobre seus habitantes interioranos do litoral. A Bahia é um amor só!

E por falar tanto, e de tanto se admirar com a natureza, que me identifico com o panteísmo, crença de que toda a natureza e o universo é o próprio divino. – “Deus, no panteísmo, é todo o Universo. O seu templo é qualquer lugar e sua lei é a das Ciências Naturais, a lei natural.” (fonte: wiki) – Acredito que na natureza não exista bem nem mal, que são conceitos humanos vibrados por nós. Sabendo disto, nos resta bem vibrar para bem viver em humanidade.

Deus Sol Invicto (ou Invencível) era um antigo culto romano ao sol, o mais conhecido, e que dignificava este astro a categoria de um Deus Maior. O sol sempre foi divino aos olhos de nossos ancestrais, em todas as civilizações antigas conhecidas. O tempo em que a humanidade passou o cultuando é muito maior do que passou a cultuar, por exemplo, o cristianismo. – Que tem, aliás, alusões flagrantes com o ancestral culto solar. – É fácil perceber por que o sol sempre fascinou o homem, desde sempre. Dependemos dele a todo o momento, percebemos a milênios que sem o seu calor e luz não haveria alimentos, água, natureza e, muito menos vida. E que os ciclos da natureza é que regem a vida. No tempo deste culto humano em massa ao sol nós sentíamos que éramos parte integrante da natureza, com isso conseguíamos conviver e respeitá-la e com afinco incondicional. Comemorávamos seus ciclos, éramos parte deles. Deixamos de ser? Não, jamais.

Estamos fadados a ser exterminados por nossa própria ganância e ignorância? O que nos resta para sobreviver neste planeta? A consciência de que somos, definitivamente, parte da natureza e dependemos totalmente de uma convivência harmoniosa entre nós e o planeta. As nossas origens “pagãs”, cheias de respeito ao meio ambiente, nos dá uma resposta atual.

Nunca esquecendo de vibrar o bem, em consciência, sempre.

Ouça: https://soundcloud.com/domdeoliveira/sol-invicto

 

Explicando FAXA-A-FAXA – Pequena Odisseia Mística

Além Maranhão | 01/10

Essa canção foi uma das últimas que compus para o disco. Como todas as outras, meio que psicografada. É a primeira música do meu primeiro disco e é uma homenagem minha, repleta de amor e respeito, à cultura popular tradicional, aos costumes e tradições do povo do Maranhão. Ao povo e sua cultura popular, das mais ricas deste país! Evoca o tambor de crioula, o Bumba-meu-boi e seus sotaques e, principalmente, à religiosidade popular de matriz africana.

Faz uma referência muito forte, também, ao sebastianismo, movimento místico-messiânico surgido em Portugal do século XVI, que tinha como mote popular a volta do rei Dom Sebastião – morto na Batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. O sebastianismo acabou em Portugal por volta do século XVII e é impressionante – e rico – que ainda esteja vivo no interior do Maranhão, especialmente na Ilha dos Lençóis.

Eu conheço muitos lugares no país, sempre investi o meu dinheiro em viagens e mochilões. Só que o mas interessante em saber é que eu nunca pude conhecer pessoalmente o Maranhão. Todo o amor que sinto é vindo das histórias que meus amigos que já foram me contaram, das músicas que ouço, dos textos que leio, das festas maranhenses de Sampa e desse amor grande pela cultura popular tradicional brasileira.

De qualquer forma, viva, Maranhão!
Dona da Casa, teu terreiro alumiou!

ouça: https://soundcloud.com/domdeoliveira/alem-maranhao

Nasce Pesquena Odisseia Mística

Imagem

Nasce Pesquena Odisseia Mística, de Dom de Oliveira

NASCEUUUU!!! Em 2014, Dom de Oliveira pari o disco Pequena Odisseia Mística. São 10 canções autorais que, antes, nasceram poesia. Um disco que busca na alegria, na melancolia e nas lembranças de viagens de Dom pelo Brasil, compor uma atmosfera crítico-nostálgica cheia de nuances jazzísticas.

1. Baixe-o aqui: https://domdeoliveira.wordpress.com/pequena-odisseia-mistica/